Saúde e Educação reforçam trabalho contra a dengue

Por Vânia Castro/Sesau

Numa ação conjunta as Secretarias da Saúde e Educação orientam alunos de 5 a 16 anos de idade, com relação aos riscos da dengue e a melhor forma de prevenir a doença. Durante o ano passado, muitas escolas foram palcos de ações educativas e lúdicas, dentre elas, a Escola Municipal Nossa Senhora das Grotas, no bairro Alagadiço.

A mobilização educativa contra a dengue atraiu mais de 160 alunos, que assistiram a vídeos infantis sobre a doença e receberam dicas para prevenção da dengue. O evento também contou com a animação dos profissionais do Núcleo de Comunicação e Educação em Saúde (Necom) que apresentaram peça teatral sobre a dengue e animaram os estudantes.

 “Amei e me divertir muito. Aqui eu cantei e até dancei”, disse satisfeita a aluna Gabriela Rodrigues, 12 anos. Em sua opinião a dengue é um assunto sério. “O mosquito mata”, disse atenta.

O aluno Gerlan Gomes, 9 anos, comentou o que aprendeu. “Não posso deixar vasilhas com água e tenho sempre que tapar o lixo de casa. Vou me cuidar e falar para minha mãe que a dengue é perigosa”, afirmou.

O objetivo da ação, explicou a enfermeira Lara Ramos, é mobilizar a comunidade no combate a dengue. “Esta iniciativa faz parte de mais uma estratégia da Secretaria de Saúde para diminuir os casos da doença. Desde 2009 que estamos em parceria com algumas escolas, realizando palestras e atividades educativas sobre a dengue. Sabemos que a criança aprende rápido e são agentes multiplicadores de informação”, frisou.

Segundo a diretora da escola no Alagadiço, Rosar Ferrari, o trabalho é importante na medida em que reforça a luta contra a doença. “É através de atividades lúdicas e diferenciadas que chamamos a atenção dos alunos dentro da escola e fortalecemos o aprendizado. Estas parcerias complementam nosso trabalho e tiram as crianças da rotina da sala de aula. É essencial ter conhecimento para saber realizar os cuidados”, concluiu.

O evento foi promovido pela Equipe de Saúde da Família e professores da rede municipal e contou ainda com o apoio de estudantes de enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE).