Por Luzete Nobre/ SAAE
O Serviço Autônomo de Água e
Esgoto (SAAE) de Juazeiro, em parceria com a Icofort e o Grupo de Apoio Social
e Humanitário (Gash) da Paróquia Cosme
Damião, trabalham há um ano no projeto de reciclagem do óleo de cozinha,
transformando a substância em sabão. A iniciativa vem sendo difundida nas
escolas da rede pública municipal e nos estabelecimentos comerciais. O projeto
visa conscientizar à população sobre a importância da reciclagem para o meio
ambiente.
No dia 07 de novembro, a
equipe de gestão ambiental do SAAE, esteve na Escola Ludgério de Souza Costa,
localizada no bairro Lomanto Júnior, a convite da instituição para apresentar o
projeto. “Essa ação é de fundamental importância para a cidade. Busquei trazer
para os alunos, que já estudaram o tema, uma maneira de reforçar a ideia para
que eles se conscientizem e levem para suas casas também”, observou à
educadora.
As alunas do 5º ano Wendya
Monalisa Conceição da Silva e Adriana Kauani Santos parabenizaram o órgão pela
iniciativa e destacaram o papel do cidadão neste trabalho de preservação e
conscientização. “Eu vejo minha mãe e as minhas vizinhas jogando óleo usado na
pia e sempre achei isso errado. Eu não sabia que existia esse projeto em
Juazeiro, mas agora eu vou explicar para elas a forma correta de como podemos
contribuir para evitar danos ao meio ambiente”, disse Monalisa.
Para os órgãos envolvidos é
fundamental a participação de todos. “Através das palestras educativas
poderemos expandir a ideia e com isso conscientizar e motivar não só a
população, como também o empresariado do setor gastronômico sobre o valor de
sua participação neste o projeto”, colocou Gizele Félix, responsável pelo setor
de gestão ambiental do SAAE.
“Gostei muito da palestra,
pois não sabia que o óleo podia ser aproveitado para outras coisas, inclusive
fazer o sabão. Vou chegar em casa e explicar para minha mãe como podemos
conservar o óleo que usamos no dia a dia. Parabéns pela iniciativa do SAAE”,
falou a aluna Adriana.
O óleo de cozinha quando
despejado na rede de esgoto provoca entupimentos; em contato com o solo
impermeabiliza-se e com isso contribui para as enchentes; em decomposição,
libera o gás metano, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.
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